(…) não só alunos, mas também HOMENS DOUTOS não entendem bem as coisas ensinadas que eles próprios estudam. É algo estranho, não é? Há pouco tempo eu vi um professor que ensina Direito Civil e que escreveu dois grandes volumes sobre o assunto, mas toda vez que cita uma frase latina de um código, erra. Muito frequentemente! Porque não domina o uso da língua. Ele certamente estudou a gramática latina; certamente estudou, pelo menos um pouco, as declinações, mas porque carece do uso, principalmente nas coisas mais espinhosas nas quais é preciso usar de certa sutileza interpretativa, ele não consegue entender e erra redondamente; vaga pelos campos e não atinge e meta. E estes gigantes com pés de argila aparecem por toda parte, OCUPAM CÁTEDRAS e ENSINAM SUA IGNORÂNCIA. Por isso tudo, agora já é tempo de mudarmos tais coisas.
Discipuli et etiam viri docti non bene intellegunt ea quae ipsi considerant, suscipiunt discenda. Est mirum, nonne? Ego vidi nuper professorem qui docet ius civile et scripsit duo magna volumina, sed quotiescumque laudat sententias ex codice, errat. Saepissime! Non intellegit! Quia non habet usum linguae. Certe studuit grammaticae; certe didicit declinationes fortasse aliquantulum, sed cum usu careat, presertim in rebus spinosioribus in quibus oportet subtilitate quadam uti, ille toto caelo nescitaverat et errat, vagatur per campos neque metam attingit. Et hi gigantes, quorum pedes sunt ex argila facti UBIQUE versantur et occupant cathedras et docent suam inscitiam. Ergo nunc est tempus attalem rem mutandam.